À Mestre Ana Alice Felizola
Professor Marcos André Dantas da Cunha, Belém do Pará, 12 de Setembro de 2013 Também dos teus amigos professores que contigo estiveram nos últimos dias nesta tua bela experiência: Carmen Lúcia Reis Rodrigues, Ideval Velasco, Alcides... Ainda Sylvia Trusen e Sérgio – os colegas da literatura... Um abraço de todos da Faculdade de Letras... Com especial carinho da aluna Karine, Robert - 2011. E todos os teus queridos discentes e técnicos da UFPA – Campus de Castanhal.
No país das maravilhas ALICE FEZ DA TERRA MUITO SOL... ERA UMA VEZ UMA MENINA GRANDE, MOLECA ARTEIRA, 'UMA BANBINA MACHIO' DITA NAS PALAVRAS DO AVÔ ITALIANO, PELA ATITUDE ATREVIDA E CORAJOSA NA DEFESA DA MÃE. Era uma vez uma back vocal das bandas de bregas belenenses, para garantir os trocados da faculdade... ERA UMA VEZ UMA ALUNA DE LETRAS, UMA pesquisadora de nossas culturas... ERA UMA VEZ UMA SÓ, E MUITAS OUTRAS GARGALHADAS – a presença da atriz principal, a comédia que pouquíssimo se dava o direito de produzir choros, mas adorava causar dobrados risos de alegria como os sinos que festejam a primavera das flores de setembro. ERA UMA VEZ, MUITAS VEZES, UMA FORÇA DE FELICIDADE. ERA UMA VEZ UMA DEDICAÇÃO GRANDIOSA,
VOLUNTÁRIA, DESTEMIDA E HUMILDEMENTE SILENCIOSA AOS PAIS, AO IRMÃO, E AO FILHO HOMEM GRANDE, GRANDE HOMEM RAFAEL, RAFA, Teu, nosso, campeão. Do Pará, de todos os brasileiros. ERA UMA VEZ UMA EXÍMIA CONTADORA DE HISTÓRIA. ERA UMA VEZ UMA AMANTE leitora, a ponte das palavras dos poetas que instigam, que não deixam calar, aquilo que incomoda a muitos... Era uma vez a professora de literatura, paixão das palavras dos imortais. A tua voz ressoa com as vozes que ficam e permanecem em nossa memória lírica, de teu canto poesia, como que parafraseando vivamente os
homens das palavras. Assim, busquemos neles tua presença continua em nossos sentimentos, dizendo com eles, teus amigos, para ti, nossa preciosa e amada amiga, como nas cantigas trovadorescas, atualizadas nas palavras de pixiguinha que, com certeza por muitas vezes foram cantadas pelos teus lábios alegres: Carinhoso (Pixinguinha) Carinhosamente.... Meu coração, não sei por quê Bate feliz quando te vê E os meus(nossos) olhos ficam sorrindo E pelas ruas vão te seguindo, Mas mesmo assim foges de mim. Ah se tu soubesses Como sou tão carinhoso E o muito, muito que te quero. E como é sincero o meu (nosso) amor.
No espírito de tuas palavras, és sabedoria que se eterniza na memória de nossos acadêmicos, com quem cultivastes a mais íntima, alegre e altiva proximidade, quando dizias, em tua veia italiana... dire che ti vuole tanto bene 'é mais importante que dizer eu te amo. Falavas que declarar que 'te amo' se banaliza e o querer bem se revela na atitude solidária de cuidar do outro Ou ainda nas frases marcantes de outros portugueses que nos trazem certeza e altivez, honrando teu rito de passagem: O amor é uma luz que não deixa escurecer a vida. Camilo Castelo Branco É falso o amor que leva o homem à indignidade. Camilo Castelo Branco "O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis." ?Fernando Pessoa "Tudo o que é bom dura o tempo necessário para ser inesquecível." ?Fernando Pessoa A flor do país das maravilhas nasceu em setembro, deixou imensos frutos e árvores frondosas de sabedorias que se espalharam com palavras, dedicação e risos por demais. Agora, o passado do "Era uma vez" é presente de semeadura. Isto também, não podia deixar de ser em setembro, uma reluzente semente, de bela beleza, vai brotando no jardim do paraíso, bem perto de um canteiro de sorrisos de Maria, padroeira de Belém do Pará.
Para ti, Ana Alice de Melo Felizola, as palavras de um outro poeta que nos trazia e com as quais te identificamos: QUEM É BELO É BELO E BASTA MAS QUEM É BOM SUBITAMENTE É BELO!!!!